247 - Com a saÃda do novo ministro de Educação, Carlos Alberto Decotelli, nomeado por Jair Bolsonaro na semana passada e que nem chegou a tomar posse, olavistas pressionam no sentido de retomar conta do Ministério da Educação (MEC), com o nome de Ilona Becskeházy.
Em texto publicado em site ligado ao guru do governo, Olavo de Carvalho, afirma que Decotelli poderia ter acalmado os ânimos entre as “tribos beligerantes que cobiçam o domÃnio da educação brasileira”, mas as fraudes em seu currÃculo impossibilitaram a posse.
“O que resta ao presidente Bolsonaro, se quiser manter o MEC a salvo das hienas esquerdistas, dos tubarões globalistas e das capivaras da velha polÃtica?”, questiona o artigo. E responde: “a saÃda de mestre seria escolher uma das mais qualificadas e competentes conhecedoras da educação brasileira: Ilona Becskeházy.”
Ela é atual secretária de Educação Básica do MEC. É Mestre pela Puc do Rio e doutora na FEUSP em polÃtica educacional, e fez parte da gestão do ex-ministro Abraham Weintraub.
Outro nome possÃvel para a pasta é Sérgio Sant’ana, ex-assessor de Weintraub.
Na segunda-feira, Decotelli modificou novamente seu currÃculo Lattes, após a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, não reconhecer seu pós-doutorado. Ele já havia modificado após o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, desmenti-lo confirmando que não o novo ministro não tem doutorado pela instituição.
Decotelli retirou de seu currÃculo a titulação de pós-doutorado, deixando apenas: "Tendo trabalhado como professor de gestão de riscos em derivativos no agronegócio em vários cursos no Brasil, construiu um projeto de pesquisa intitulado 'Sustentabilidade e Produtividade na automação de máquinas agrÃcolas', que foi submetido à Bergische Universitat Wuppertal, na Alemanha, tendo por base pesquisa especÃfica que teve o apoio da empresa Krone".
A instituição alemã esclareceu ao Globo que o ministro conduziu pesquisas na universidade por um perÃodo de três meses em 2016, mas sem concluir qualquer programa de pós-doutoramento.
"Carlos Decotelli não obteve nenhum tÃtulo na nossa universidade", afirmou a responsável pela comunicação da Bergische Universität Wüppertal (BUW), Jasmine Ait-Djoudi.
Decotelli descreve em seu currÃculo, disponÃvel na plataforma Lattes do CNPq, que frequentou a universidade alemã entre 2015 e 2017.
No domingo, 28, o novo ministro, pressionado pela declaração do reitor da UNR que afirmou que ele não tem doutorado, confirmou o fato por meio de nota. Ele, entretanto, negou ter plagiado trechos em sua dissertação de mestrado.
Marcada para terça-feira, 30, a posse do novo ministro da Educação ainda foi adiada. Não há ainda nova data.
247 - Com a saÃda do novo ministro de Educação, Carlos Alberto Decotelli, nomeado por Jair Bolsonaro na semana passada e que nem chegou a tomar posse, olavistas pressionam no sentido de retomar conta do Ministério da Educação (MEC), com o nome de Ilona Becskeházy.
Em texto publicado em site ligado ao guru do governo, Olavo de Carvalho, afirma que Decotelli poderia ter acalmado os ânimos entre as “tribos beligerantes que cobiçam o domÃnio da educação brasileira”, mas as fraudes em seu currÃculo impossibilitaram a posse.
“O que resta ao presidente Bolsonaro, se quiser manter o MEC a salvo das hienas esquerdistas, dos tubarões globalistas e das capivaras da velha polÃtica?”, questiona o artigo. E responde: “a saÃda de mestre seria escolher uma das mais qualificadas e competentes conhecedoras da educação brasileira: Ilona Becskeházy.”
Ela é atual secretária de Educação Básica do MEC. É Mestre pela Puc do Rio e doutora na FEUSP em polÃtica educacional, e fez parte da gestão do ex-ministro Abraham Weintraub.
Outro nome possÃvel para a pasta é Sérgio Sant’ana, ex-assessor de Weintraub.
Na segunda-feira, Decotelli modificou novamente seu currÃculo Lattes, após a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, não reconhecer seu pós-doutorado. Ele já havia modificado após o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, desmenti-lo confirmando que não o novo ministro não tem doutorado pela instituição.
Decotelli retirou de seu currÃculo a titulação de pós-doutorado, deixando apenas: "Tendo trabalhado como professor de gestão de riscos em derivativos no agronegócio em vários cursos no Brasil, construiu um projeto de pesquisa intitulado 'Sustentabilidade e Produtividade na automação de máquinas agrÃcolas', que foi submetido à Bergische Universitat Wuppertal, na Alemanha, tendo por base pesquisa especÃfica que teve o apoio da empresa Krone".
A instituição alemã esclareceu ao Globo que o ministro conduziu pesquisas na universidade por um perÃodo de três meses em 2016, mas sem concluir qualquer programa de pós-doutoramento.
"Carlos Decotelli não obteve nenhum tÃtulo na nossa universidade", afirmou a responsável pela comunicação da Bergische Universität Wüppertal (BUW), Jasmine Ait-Djoudi.
Decotelli descreve em seu currÃculo, disponÃvel na plataforma Lattes do CNPq, que frequentou a universidade alemã entre 2015 e 2017.
No domingo, 28, o novo ministro, pressionado pela declaração do reitor da UNR que afirmou que ele não tem doutorado, confirmou o fato por meio de nota. Ele, entretanto, negou ter plagiado trechos em sua dissertação de mestrado.
Marcada para terça-feira, 30, a posse do novo ministro da Educação ainda foi adiada. Não há ainda nova data.
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