Júnior do Nenzin é condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do próprio pai, ex-prefeito de Barra do Corda; pena será cumprida em regime fechado

Em um caso que chocou o Maranhão, Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como “Júnior do Nenzin”, foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado por participar do assassinato do próprio pai, o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o “Nenzim”.

O júri popular, realizado no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís, durou quase um dia inteiro, terminando por volta das 1h30 da madrugada. O Ministério Público do Maranhão optou por realizar o julgamento na capital, temendo que a influência política da família pudesse interferir no resultado.


O ex-prefeito Nenzim foi morto a tiros em um crime que abalou a região. Durante o julgamento, sete testemunhas foram ouvidas, e o próprio Júnior do Nenzin respondeu a perguntas da Promotoria e do juiz por quase duas horas, sempre negando participação no crime.

A defesa argumentou que houve falhas nas investigações e na coleta de provas, mas o promotor de Justiça Raimundo Benedito afirmou que as evidências apontam para a culpa do acusado.


“O delegado falou, a perícia fala isso, e o médico fala que a vítima foi atingida a uma distância mínima de cerca de 20 cm. Só estavam os dois lá [na cena do crime], o pai e o filho, e ele [Júnior do Nenzin] disse que não viu ninguém chegando perto. Logicamente, isso é impossível”, declarou o promotor.

Ao final do julgamento, a justiça negou o direito de recorrer em liberdade, e Júnior do Nenzin foi encaminhado direto para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, onde começará a cumprir a pena.

O caso, que mistura conflito familiar, poder político e violência, segue repercutindo no estado do Maranhão, levantando debates sobre justiça, impunidade e as complexas relações por trás de crimes passionais.

E você, o que acha desse veredito? Deixe sua opinião nos comentários!  Minuto  Barra

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