Sete maranhenses não conseguem sair do Rio Grande do Sul por causa das enchentes que afetam o estado gaúcho


Um dos maranhenses que passam por esse sufoco, o advogado Bruno Guimarães, diz estar impossibilitado de deixar o estado, por causa das condições temporais. Mais de 80 pessoas já morreram.




Sete maranhenses, que estão no Rio Grande do Sul (RS), não conseguem voltar para o Maranhão e pedem ajuda para retornar ao estado e escapar dos grandes temporais e enchentes — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Sete maranhenses, que estão no Rio Grande do Sul (RS), não conseguem voltar para o Maranhão e pedem ajuda para retornar ao estado e escapar dos grandes temporais e enchentes que atingem o estado gaúcho. Os temporais no RS já deixaram mais de 80 mortos e afetaram 850 mil pessoas.

Um dos maranhenses que passam por esse sufoco, o advogado Bruno Guimarães, diz estar impossibilitado de deixar o estado gaúcho, por causa das condições temporais. Ele conta que viajou para a cidade de Gramado com um grupo de promotores, juízes e outros advogados para um congresso de Direito.

O congresso foi adiado um dia antes da abertura do evento, por conta dos intensos transtornos climáticos que atingem o estado.

“Eu e uma equipe muito grande viemos para Gramado para participar de um congresso de Direito de Família, que foi adiado em cima da hora, em virtude do que aconteceu aqui no Rio Grande do Sul”, disse Bruno.


Ele conta que os dois aeroportos da cidade estão fechados por tempo indeterminado, o que dificulta a saída do local. Dentre eles, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, capital do RS.


“A situação tá difícil. Temos muitos maranhenses aqui e estamos contando com a tentativa de sorte das companhias aéreas poderem retirar a gente daqui e nos levar para a cidade de Florianópolis, relatou Bruno.


Além do fechamento dos aeroportos, pelo menos 70 trechos de 32 rodovias federais e estaduais foram interditadas por causa de alagamentos e deslizamentos. Por isso, a saída de Bruno e dos outros seis maranhenses ficou mais difícil ainda.


“Os dois aeroportos estão fechados. Muita gente ficou lá em Porto Alegre, quem veio para Gramado, agora, tá tendo dificuldade para sair porque as vias foram interditadas, o único acesso que nós temos é para a cidade de Florianópolis. A tentativa de ir pra lá é para que a gente possa sair daqui em segurança”, contou o advogado.


Apesar dessa alternativa possível de fuga, Bruno relata que o transporte de motoristas até a cidade seria por um custo financeiro muito alto, pois os frentistas aumentaram os preços dos transportes durante a catástrofe ambiental.

“É muito caro. Hoje, tá em média, por que as pessoas subiram os preços, de R$ 2 mil a R$ 3 mil de fretamento de motoristas para que possamos nos levar até lá. As passagens aéreas estão permeando a média R$ 2.500 a R$ 3 mil com voos somente para quarta-feira”, contou Bruno.

A equipe de reportagem da TV Mirante entrou em contato com a empresa de serviços aéreos Gol para saber o que seria feito para o resgate desses maranhenses no Rio Grande do Sul. Em nota, a empresa respondeu que, como as pistas do aeroporto das de Porto Alegre foram submersas por causa das enchentes, todos os voos foram cancelados até o dia 30 de maio.

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