Dia do Trabalho: Lula deve falar sobre salário mínimo e regulação de aplicativos




BRASÍLIA - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apresentar um balanço das ações do seu governo direcionadas aos assalariados e aos trabalhadores informais durante as comemorações de 1º de maio, quando é celebrado o Dia do Trabalho.

Lula falará ao público que será realizado em São Paulo. Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, fará pronunciamento em rede nacional nesta terça-feira, às 20h30, na véspera do feriado.

O petista também vai mencionar a intenção do governo de regular plataformas de transporte de passageiros e de entregas, mas de forma genérica e sem detalhes. O tema é sensível e enfrenta e resistências para avançar no Congresso Nacional.



O governo vai reforçar, nos dois pronunciamentos, que o Brasil voltou a ser uma das 10 maiores economias do mundo, além de citar a abertura de novos mercados pelo Ministério da Agricultura. A inflação controlada também será um dos pontos a ser exaltado.

Tanto Lula quanto Marinho devem voltar à citar a promessa de campanha de isentar do pagamento do Imposto de Renda os brasileiros que ganham até R$ 5 mil até 2026. No ano passado, Lula anunciou em rede nacional de TV e rádio que a faixa de isenção do IR aumentará gradativamente até esse valor.

A expectativa é de que, ao se dirigir às centrais sindicais, Lula faça um referência às entidades, lembrando do tempo em que ele próprio era sindicalista. Outro ponto discutido é apontar os avanços do governo, sem fazer comparação com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sequer citá-lo em discurso. Na segunda-feira, Marinho e Lula alinharam esses e outros detalhes da estratégia em reunião no Palácio do Planalto.

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