“É Maxplan”; o empresário preso pela Polícia Federal suspeito de esquema R$ 1,1 milhão dos cofres da Prefeitura de Presidente Dutra




Trata-se de Maxdeyne de Araujo Guimaraes, conhecido como “Maxplan” o homem preso nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal em São Luís. A informação foi confirmada pelo Blog do Domingos Costa.

Acusado pelos crimes de furto qualificado mediante fraude e corrupção ativa, conforme as investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal, “Maxplan” possui ligações com o ex-senador maranhense Roberto Rocha (PTB).

A prisão dele é resultante de investigação que iniciou em fevereiro de 2021 publicada pelo Blog do DC, na época.

Os crimes imputados ao indivíduo acarretam uma possível pena de até 20 anos de reclusão. Além disso, no momento da prisão, ele apresentou documento de identidade falso à Polícia Federal.

– Entenda o caso

O email pessoal de “Maxplan” apareceu no sistema que realizou o pagamento irregular de mais de R$ 1 milhão a uma construtora no dia 05 de janeiro de 2021. O pagamento feito é relativo a um convênio oriundo de recursos transferidos de uma emenda do senador Roberto Rocha (PSDB) com finalidade de recapeamento asfáltico de vias do município de Presidente Dutra.

A problemática do pagamento se deu após a posse do atual prefeito da cidade, Raimundinho Audiolar (Republicanos), quando o gestor teve acesso a todos os dados bancários do Executivo Municipal, percebeu que no dia 04 de janeiro de 2021 foi realizado um pagamento à Construtora no valor de R$ 1.134.698,66 (um milhão, cento e trinta e quatro mil, seiscentos e noventa e oito reais e sessenta e seis centavos).

Ocorre, que embora tenha sido feito no curso da atual gestão, o pagamento milionário foi realizado pelo governo do ex-prefeito Juran Carvalho, portanto, fora da sua competência administrativa e, obviamente, um crime claro de improbidade administrativa.

Na época, o Blog do DC ouviu o deputado estadual Ciro Neto (PP), filho do ex-prefeito e marido de Bruna Heloisa Nogueira – ex-secretária de administração e finanças, que aparece como ordenadora do convênio. O parlamentar sustentou que a senha da sua esposa e do seu pai foram trocadas após o término da gestão, por algum desconhecido.

Ciro contou que nem o pai dele tampouco a esposa, usaram quaisquer métodos para fazer pagamento após o dia 31 de dezembro – quando finalizou o mandato de Juran Carvalho.

O Blog do DC, também teve acesso ao documento que constava o email usado para trocar a senha. Era exatamente o “maxdeyne@live.com”, pertencente ao senhor “Maxplan”.

A Polícia Federal, então, investigou e chegou ao senhor Maxdeyne de Araujo Guimaraes.

E não será surpresa se a PF realizar novo desdobramento desse caso com novas prisões de outros envolvidos, e até mesmo, uma delação de “Maxplan”.




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