Maranhense que matou mulher e três filhas no Mato Grosso já assassinou jornalista e tem mandado de prisão por estupro

O portal de notícias G1 Mato Grosso divulgou, nesta quarta-feira (29), a extensa ficha criminosa do maranhense Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, que praticou um crime bárbaro em Sorriso e que chocou todo país. Ele, que é natural de Bela Vista do Maranhão, matou uma mulher e as três filhas dela e ainda existe a suspeita de que ele tenha abusado sexualmente das vítimas (relembre).

Confira o histórico violento de Gilberto:

A Polícia Civil de Mato Grosso divulgou que ele tinha dois mandados de prisão em aberto por latrocínio – roubo seguido de morte – em Mineiros (GO), e por estupro, em Lucas do Rio Verde. Conforme registro na Polícia Civil, em setembro deste ano, Gilberto invadiu uma casa e cometeu abuso sexual contra uma mulher que estava dormindo. Após o crime, ele ainda tentou matar a vítima, que conseguiu reagir, mas foi ferida com uma facada no pescoço. Outra vítima, que também estava dormindo na casa, tentou intervir e foi atingida por um soco no rosto, causando lesões no olho direito. Em seguida, o suspeito fugiu em uma bicicleta. A Justiça de Lucas do Rio Verde, onde o crime ocorreu, expediu o mandado de prisão contra ele há menos de dois meses.

De acordo com o Ministério Público de Goiás, em dezembro de 2013, Gilberto matou o jornalista Osni Mendes Araújo enquanto a vítima estava desacordada. Segundo a investigação, na noite do crime, os dois saíram juntos no carro do jornalista e pararam na Rua Rio Verdinho. Em seguida, Osni teria manifestado interesse em se relacionar com o suspeito, que se revoltou com a proposta e o agrediu com um soco no rosto, fazendo com que ele desmaiasse. Após a agressão, Gilberto matou Osni enforcando-o com a própria camiseta. Em seguida, ele roubou o carro do jornalista e fugiu para se esconder na chácara de um amigo. Por esse crime, Gilberto ficou preso por cerca de 7 meses. O advogado dele pediu a revogação da prisão, alegando que algumas diligências não haviam sido cumpridas pela polícia, e foi liberado pela Justiça. Depois, o Ministério Público ofereceu denúncia e a Justiça acolheu, no entanto, Gilberto ainda não passou por julgamento. O novo mandado de prisão foi expedido em 24 de janeiro de 2018.

De Alpanir Mesquita

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