Num clima de coronelismo e tentando intimidar qualquer opinião contrária imposta pela gestão do atual prefeito de Presidente Dutra, Raimundinho da Audiolar, seu assessor especial, Raniere Mazile em defesa do seu patrão ameaça ser servidor efetivo da prefeitura.
Chegou até a nossa redação o áudio em que o Sr. Raniere num tom de ironia ameaça o vigilante, Francisco da silva, conhecido como Galo Branco. “Não sabe nem ler e escrever e passou no concurso de vigia, mas tá brincando com as coisas, ele pensa que não pode ser transferido a qualquer momento”, iniciou o áudio o assessor, zombando e ameaçando transferir o servidor que divulgou matérias contra a gestão em grupo de Whatsapp.
Esse tipo de conduta na gestão tem sido cada vez mais comum, o vereador Aristeu já havia relatado que os servidores da saúde tinham medo de serem transferidos devido a sua denúncia das unidades de saúde e SAMU. No entanto, essas situações podem ser interpretadas como assédio moral e devem ser denunciadas e investigadas pelo Ministério Público.
Partindo do princípio constitucional de que a manifestação do pensamento é livre e independe de licença ou censura. Logo, não se pode proibir um funcionário público na qualidade de cidadão de expressar suas opiniões. Desse modo, não cabe à administração, por meio de seus “assessores” desencorajar postagens e opiniões contrárias a projetos políticos. Em que pese suposta “ameaça” remoção do servidor público, caso aconteça, podemos estar diante de uma ilegalidade, tendo em vista que a transferência deve atender alguns critérios, como por exemplo, a impessoalidade, moralidade e diante desse fato, a transferência se daria por opiniões políticas contrárias. Blog Mazé Rocha
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