A cidade de Vitorino Freire está sem prefeito desde o dia 1º de setembro, quando a prefeita Luanna Resende (União Brasil) foi afastada por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ela é alvo da Operação Benesse, da Polícia Federal (PF), que investiga supostos desvios na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Segundo a PF, parte dos recursos teria sido usada para asfaltar uma rodovia que leva à fazenda da família de Luanna.
O vice-prefeito de Vitorino Freire, José Gonzaga de Sousa Fortunato2, conhecido como “Zizinho”, se nega a assumir o cargo.
Pela lei, em caso de vacância do cargo de prefeito e vice-prefeito, quem deve assumir é o presidente da Câmara Municipal. No entanto, o atual presidente da Câmara é o vereador Júnior do Nenzin (União Brasil), aliado de Luanna, alega não ter sido comunicado oficialmente e por isso ainda não deu posse ao sucessor da gestora afastada.
Enquanto isso… a cidade segue sem comando. A população de Vitorino Freire espera uma solução para o impasse político que pode afetar os serviços públicos e o desenvolvimento do município.
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