Um trágico caso de feminicídio abalou a cidade de Buriticupu, no interior do Maranhão. Celeuma Viana de Sousa, conhecida como ‘Cleuma’, foi assassinada a tiros pelo seu companheiro, Claudeonor Oliveira. Antes de sua morte, Cleuma deixou uma carta em que expressava o medo de ser morta pelo parceiro. O suspeito encontra-se foragido, e a polícia está em busca de sua captura.
Cleuma foi encontrada morta em cima de uma cama, em sua residência na rua da Caeminha, vítima de um disparo na cabeça. Claudeonor Oliveira desapareceu após o crime e, desde então, não foi mais visto na cidade. O casal possuía três filhos, sendo duas crianças e uma adolescente. Uma das filhas testemunhou a entrada do pai na casa e ouviu o tiro.
Carta de alerta
Familiares da vítima entregaram à Polícia Civil uma carta escrita a mão por Cleuma em 2022, na qual ela manifestava preocupação com sua segurança e pedia que seus filhos não ficassem com o pai. Cleuma relatava agressões físicas, verbais e psicológicas ao longo de 17 anos de relacionamento, descrevendo Claudeonor como uma pessoa agressiva e psicopata. Na carta, ela solicitava que um membro da família cuidasse dos filhos caso algo lhe acontecesse.
Após a morte de Cleuma, os três filhos do casal foram acolhidos pela avó materna, conforme determinação do Conselho Tutelar de Buriticupu. A família busca amparo e apoio diante dessa trágica perda, enquanto as autoridades continuam os esforços para localizar e prender o suspeito.
O assassinato de Cleuma em Buriticupu, seguido pelo desaparecimento de Claudeonor Oliveira, levanta preocupações sobre a violência doméstica e a segurança das vítimas. Esse triste episódio reforça a importância de políticas de proteção às mulheres e de uma sociedade que esteja vigilante contra casos de violência de gênero. É fundamental que a justiça seja feita, que o suspeito seja capturado e que as vítimas recebam o apoio necessário para superar essa dolorosa situação.
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