A decisão do governo federal de manter brasileiros vindos de Wuhan, na China, isolados em uma base militar por ao menos 18 dias está em consonância com o que vem sendo feito em outros países, como Estados Unidos e Alemanha. Mas especialistas questionam aspectos logísticos da operação que nunca foi feita no país nessa escala e pode oferecer grandes desafios.
O infectologista Edmilson Migowski, da Universidade Federal do Rio (UFRJ), diz que a medida é correta, mas que é preciso ter "a quarentena da quarentena". "As pessoas não podem ser confinadas juntas, em ambiente fechado", diz. "Porque se uma estiver infectada há o risco de passar para outras." Segundo Migowski, o grupo deve ficar isolado por núcleo familiar ou conforme o acerto de moradia que tinha na China.
Para o infectologista Estevão Portela, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, ainda há dúvidas operacionais sobre a forma de descarte dos resíduos produzidos pelo grupo e o condicionamento do ar, para que o vírus não seja disseminado. Segundo Portela, não há registro na história recente do País de quarentena envolvendo tantas pessoas. fonte: sua cidade.com
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